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domingo, janeiro 10, 2010

0005 - 10 espécies a se observar em 2010

Populações de animais icônicos estão send dizimadas por caçadas e perda de seu habitat natural: a mudança climática emerge agora como ameaça clara na lista anual da WWF

A lista dos "10 a seresm observados em 2010" da WWF inclui animais muito conhecidos e estimados, como tigres, ursos polares, pandas e rinocerontes, e espécies menos conhecidas, como o atum-rabilho e gorilas montanheses.


Em sentido horário: urso polar, tigre asiático, gorila montanhês, borboleta monarca, atum-rabilho, rinoceronte-de-java, panda, pinguim-de-magalhães, morsa-do-pacífico, tartaruga-de-quilha.
Fonte: http://www.panda.org/


cientistas da WWF diem que estes, junto com muitas outras espécies, são os que sofrem mais risco de perda de habitat e ameaças relacionadas ao aquecimento global. A lista deste ano inclui cinco espécies diretamente impactadas pelas mudanças climáticas, como a borboleta monarca, espéscie no centro de um fenômeno biológico perigoso.
Os tigres estão na liderança da lista deste ano, com o Ano oficial do Tigre programado para se iniciar em fevereiro de 2010.

Lista dos 10 animais a serem observados em 2010 da WWF:

1. Tigres

novos estudos indicam que deve haver menos de 3200 tigres (pantera tigris) selvagens. Eles ocupam menos de sete por cento da sua população original, que chegou a diminuir cerca de 40% nesta última década. Desmatamento acelerado e a caça pode levar os tigres ao mesmo destino de seus parentes já extintos em Java e na Balinésia. Tigres são caçados pelas partes de seus corpos, que são usados na tradicional medicina chinesa, enquanto as peles são valiosas. Ademais, o aumento do nível do mar ameaça o habitat natural de populações-chave de tigres em bangladesh e na Índia. O Ano do Tigre, 2010, marcará uma época importante nos esforços para salvar os tigres selvagens, com a WWF continuando a desempenhar um papel importante em implementar novas e ousadas estratégias para salvar este magnífico felino asiático.

2. Usos polares
os ursos do Ártico (Ursus maritimus) se tornaram ícones das primeiras vítimas da perda de habitat devido às mudanças climáticas. Designados como espécie a ser protegida pelo Endangered Species Act dos Estados Unidos, ursos polares serão vulneráveis a extinção no próximo século, se o aquecimento no ártico continuar no ritmo atual. A WWF apóia pesquisas de campo para entender como a mudança climática afetará os ursos polares e desenvolver estratégias de adaptação. A WWF também atua na proteção do habitat do urso polar trabalhando com governos e indústrias buscando reduzir ameaças de derramamentos de óleo e gasolina na região e com comunidades locais para reduzir o conflito humanos-ursos nas áreas em que os ursos circulam pelas cidades devido à falta de gelo.

3. Morsas-do-pacífico
O Círculo Polar Ártico e os mares de Chuckchi são o lar das morsas-do-pacífico (Odobenus rosmarus divergens), uma das mais recentes vítimas da musança climática. Em setembro de 2009, mais de 200 morsas mortas foram encontradas no mar de Chuckchi Sea (litoral noroeste do Alasca). Estes animais usam o gelo flutuante para descanso, parto e cuidar das crias, além de se proteger de predadores. Com o derretimento do gelo no Ártico, as morsas-do-pacífico estão perdendo seu habitat. Com isso, foi garantida pela U.S.Fish and Wildlife Service a adição das morsas na lista de espécies ameaçadas de extinção.

4. Pinguins-de-magalhães
Ameaçados primeiramente pelo derramamento de óleo, os pinguins-de-magalhães (Spheniscus magellanicus) agora enfrentam uma ameaça maior, uma vez que os peixes estão buscando águas mais frias, o que força as aves a nadar mais longe para buscar alimento. Em 2008 centenas de pinguins-de-magalhães foram encontrados em praias do brasileiras, muitos abatidos ou mortos. Cientistas especulam que as mudanças nas correntes oceânicas ou na tamperatura da água - o que relaciona às mudanças climáticas - podem ser responsáveis eplo desvio de mais de mil milhas ao norte da área tradicional de acasalamento, no sul da Argentina. Doze das dezessete espécies de pinguins hoje estão decrescendo rapidamente.

5. Tartarugas-de-quilha
A maior tartaruga marinha e um dos mais largos répteis vivos, a tartaruga-de-quilha (Dermochelys coriaceathe) sobreviveu por mais de cem milhões de anos, mas agora está enfrentando sua extinção. Estimativas recentes mostram o declínio dos números desta espécie, particularmente no Pacífico onde restam pouco menos de 2300 fêmeas adultas, fazendo da tartaruga-de-quilha a população de tararugas marinhas mais ameaçada. As populações do Atlântico são mais estáveis, mas os cientistas alertam para os riscos da caça e das mortes acidentais por redes e arcos de pesca. Adicionalmente, o aumento do nível do mar e das temperaturas das praias do Atlântico oferece uma nova ameaça ás tartarugas e suas crias. A temperatura do ninho é o que determina o sexo das ovas, e um ninho aquecido tende a reduzir o número de machos. WWF busca conservar as rotas migratória da tartaruga-de-quilha - trabalhando com empresas pesqueiras para reduzir a caça, protegendo as praias onde sao feitos ninhos e aumentando o conhecimento das comunidades locais para que os residentes protejam as taratrugas e seus ninhos.

6. Atuns-rabilhos
P atum-rabilho do Atlântico (Thunnus thynnus) é um largo peixe migratório encontrado no leste e no oeste do Atlântico e no mar Mediterrâneo. O atum-rabilho é a fonte do melhor sushi. As pescas do atum-rabilho estão sofrendo um colpaso e a espécie se encontra em sério risco de extinção se a pesca não-sustentável não parar. Um banimento temporário global da pesca poderia ajudar a espécie na sua recuperação. WWF apóia restaurantes, chefs, empresas e consumidores a pararem de servir, comprar, vender e comer atum-rabilho até que esta espécie incrível mostre sinais de recuperação.

7. Gorilas Montanheses
Cientistas consideram os gorilas-das-montanhas (Gorilla beringei beringei) uma espécie criticamente ameaçada, com cerca de 720 sobrevivendo na vida selvagem. mais de 200 vivem no Virunga National Park, na parte leste do Congo, na fronteira com Ruanda e Uganda. A guerra tem ameaçado as áreas ao redor do parque, expondo os gorilas a ameaças como caça e perda de habitat. Os esforços na conservação levaram a um aumento na população em 14% nos últimos 12 anos, enquanto os gorilas montanheses de outro local (Floresta Impenetrável de Bwindi, na Uganda) teve crescimento de 12% em menos de uma década. Apesar deste sucesso, os gorilas montanheses constinuam frágeis e a WWF está trabalhando para salvar o habitat florestal do grande símio no coração da África.

8. Borboleta Monarca
Todos os anos milhões de delicadas borboletas monarca (Danaus plexippus)migram da América do Norte para seu habitat de inverno, no México. Uma floresta de pinheiros e coníferas bem conservada e protegida é essencial para a sobrevivência invernal das monarcas, que têm sido reconhecidas como um fenômeno biológico ameaçado. A proteção de seu habitat reprodutivo nos Estados Unidos e Canada também é crucial para salvar a migração destas espécies, um dos fenômenos naturais mais marcantes no planeta. A WWF, em colaboração com o Fundo de Conservação da Natureza do México, tem desenhado uma estratégia de conservação inovadora para proteger o habitat de inverno das borboletas monarca no Mexico, protegendo-as de temperaturas extremas e de outras ameaças. A WWF também apóia comunidades locais no estabelecimento de enfermarias de árvores que são reintroduzidas na reserva da borboleta monarca, criando ao mesmo tempo novas fontes de lucro para os donos das florestas da monarca.

9. Rinocerontes-de-Java
Listado como espécie criticamente ameaçada na Lista Vermelha da IUCN de 2009, o rinocereonte-de-java (Rhinoceros sondaicus) é considerado o maior mamífero ameaçado do mundo com apenas duas populações xistentes em vida selvagem, com menos de 60 animais no total. De alto preço na medicina tradicional chinesa, os rinocerontes-de-java também foram trazidos à beira da extinção pela conversão das florestas em fazendas. A WWF tem se envolvido na proteção e conservação do rinoceronte-de-java desde 1998, apoiando guardas florestais no aumento das atividades de patrulhamento e proteção, conduzindo os restantes da população de rinocerontes, ensinando sobre a importância dos animais à comunidade local e apoiando o manejamento do parque. Em novembro de 2009, usando cães treinados, a WWF encontrou rastros de raros e ameaçados rinocerontes-de-java do Vientan, dos quais não deve existir mais que uma dúzia.

10. Pandas Gigantes
Símbolo internacional da conservação desde a fundação da WWF em 1961, o panda gigante (Ailuropoda melanoleuca) cujos números encontram-se abaixo dos 2500 em vida selvagem, enfrenta um futuro incerto. Seu habitat florestal nas áreas montanhosas do sudeste chinês tem sido fragmentado, criando populaçãões pequenas e isoladas. A WWF tem sido ativa na conservação do panda gigante por quase três décadas, conduzindo estudos de campo, trabalhando na proteção dos animais e, mais recentemente, provendo assistência ao governo chinês em estabelecer um programa para troteger o panda e seu habitat aravés da criação de reservas.

2010 também foi declarado pela ONU como o Ano Internacional da Biodiversidade – com nações convidadas a agir durante o ano na salvaguarda da variedade de vida na Terra.

Traduzido do site da WWF, postado em 03/12/2009, 12h35

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